domingo, 30 de outubro de 2011

Comunicado

Pessoal, conforme foi comunicado em sala de aula pelo Prof. Adilson, segue abaixo informações sobre os trabalhos a serem postados que valerão nota:

Primeiramente, o trabalho tem que fazer conexão com o tema: “Variedade Lingüística”
Segundo: O trabalho deve ser entregue em grupo com no máximo 6 pessoas.
Terceiro: Favor enviar os R.As de todos os integrantes dos grupos.

E o mais importante, mesmo que não seja para nota, continuem enviando seus trabalhos para atualização e interação do blog.

Uma ótima semana!

Musica


Índios

Legião Urbana (Renato Russo)

....
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.

Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente......


Álbum: Dois
EMI Music (1986)


Por: Raphael L.D Junior – alien_ninja@hotmail.com

Variados

Socopé

Os verdes longos da minha ilha
são agora a sombra do ocá,
névoa da vida,
nos dorsos dobrados sob a carga
 (copra, café ou cacau — tanto faz).
Ouço os passos no ritmo
calculado do socopé,
os pés-raízes-da-terra
enquanto a voz do coro
insiste na sua queixa
 (queixa ou protesto — tanto faz).
Monótona se arrasta
até explodir
na alta ânsia de liberdade.

Manuela Margarido (poetisa são-tomense) 


Nascimento

Aceso está o fogo
prontas as mãos
o dia parou a sua lenta marcha
de mergulhar na noite.
As mãos criam na água
uma pele nova
panos brancos
uma panela a ferver
mais a faca de cortar
Uma dor fina
a marcar os intervalos de tempo
vinte cabaças deleite
que o vento trabalha manteiga
a lua pousada na pedra de afiar
Uma mulher oferece à noite
o silêncio aberto
de um grito
sem som nem gesto
apenas o silêncio aberto assim ao grito
solto ao intervalo das lágrimas
As velhas desfiam uma lenta memória
que acende a noite de palavras
depois aquecem as mãos de semear fogueiras
Uma mulher arde
no fogo de uma dor fria
igual a todas as dores
maior que todas as dores.
Esta mulher arde
no meio da noite perdida
colhendo o rio
enquanto as crianças dormem
seus pequenos sonhos de leite.

Ana Paula Ribeiro Tavares (poetisa angolana)



A Pequena Angústia

Mais perto de mim são as estrelas
neste jardim,
do que os homens sentados a meu lado.
As estrelas brilham.
Os homens falam
lá entre eles.
Não escutam o silêncio
os homens que falam
neste jardim.
As estrelas falam
perto de mim.

Ruy Cinatti (poeta timorense)


Por: Raphael L.D Junior – alien_ninja@hotmail.com

Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência.

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo


Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

Aprendizado conjunto

Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo - portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo", escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro - e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização preconizado por Paulo Freire e está no âmago de seu método de alfabetização, formulado inicialmente para o ensino de adultos. Basicamente, o método propõe a identificação e catalogação das palavras-chave do vocabulário dos alunos - as chamadas palavras geradoras. Elas devem sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua, como por exemplo "tijolo" para os operários da construção civil.

Diante dos alunos, o professor mostrará lado a lado a palavra e a representação visual do objeto que ela designa. Os mecanismos de linguagem serão estudados depois do desdobramento em sílabas das palavras geradoras. O conjunto das palavras geradoras deve conter as diferentes possibilidades silábicas e permitir o estudo de todas as situações que possam ocorrer durante a leitura e a escrita. "Isso faz com que a pessoa incorpore as estruturas lingüísticas do idioma materno", diz Romão. Embora a técnica de silabação seja hoje vista como ultrapassada, o uso de palavras geradoras continua sendo adotado com sucesso em programas de alfabetização em diversos países do mundo.

Seres inacabados

O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador. "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)", dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de "cultura do silêncio" e transformar a realidade, "como sujeitos da própria história".

No conjunto do pensamento de Paulo Freire encontra-se a idéia de que tudo está em permanente transformação e interação. Por isso, não há futuro a priori, como ele gostava de repetir no fim da vida, como crítica aos intelectuais de esquerda que consideravam a emancipação das classes desfavorecidas como uma inevitabilidade histórica. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como "histórico e inacabado" e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso particular dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente. Freire dizia, numa frase famosa, que "o mundo não é, o mundo está sendo".

Três etapas rumo à conscientização


Embora o trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire tenha passado para a história como um "método", a palavra não é a mais adequada para definir o trabalho do educador, cuja obra se caracteriza mais por uma reflexão sobre o significado da educação. "Toda a obra de Paulo Freire é uma concepção de educação embutida numa concepção de mundo", diz José Eustáquio Romão. Mesmo assim, distinguem-se na teoria do educador pernambucano três momentos claros de aprendizagem. O primeiro é aquele em que o educador se inteira daquilo que o aluno conhece, não apenas para poder avançar no ensino de conteúdos mas principalmente para trazer a cultura do educando para dentro da sala de aula. O segundo momento é o de exploração das questões relativas aos temas em discussão - o que permite que o aluno construa o caminho do senso comum para uma visão crítica da realidade. Finalmente, volta-se do abstrato para o concreto, na chamada etapa de problematização: o conteúdo em questão apresenta-se "dissecado", o que deve sugerir ações para superar impasses. Para Paulo Freire, esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno.


Márcio Ferrari

Por: Roberta Camila Bernussio Moreira - 1º Semestre - roberta_camila@rmtornearia.com

Os Beats: HQ leva o leitor de maneira mais atraente ao universo da literatura beat

A HQ Os Beats revela momentos importantes da história do movimento beat surgido nos anos 50 nos Estados Unidos através das biografias de seus principais escritores: William Burroughs, Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Nesta graphic history, há uma tentativa bem sucedida de trazer aos leitores de modo mais atrativo a história do movimento literário que foi o ponto de partida para o início da contracultura que influenciou milhares de artistas mundo afora, tanto na literatura propriamente dita quanto na música e na arte em geral.

 A obra cita também outros autores dessa geração que também contribuiram para seu desenvolvimento. Entre eles estão: Gregory Corso, Robert Duncan e Lawrence Ferlinghetti.

 O livro traz referência das principais obras dos escritores, o que serve de guia de leitura para quem pretende mergulhar a fundo na literatura beat. Influenciada pelo jazz, pelo inconformismo na sociedade americana da época e pela boemia, a geração beat pregava um estilo de escrita mais "descontraída", ou seja, a prosa espontânea que fugia aos padrões acadêmicos de outros escritores, porém com muito intelectualismo, espiritualidade e desapego material. Uma busca por ideais de liberdade e hedonismo.



Por:  Tatiane de Almeida Souza - tatiane.contato@yahoo.com.br

Receita para um Novo Dia

Pegue um litro de otimismo,
Duas lágrimas –de preferência
Escorridas no passado.
Duas colheres de muita luta
E sonhos à vontade.
Duzentos gramas de presente
E meio quilo de futuro.
Pegue a solidão, descasque-a toda
E jogue fora a semente.
Coloque tudo dentro do peito
E acenda no fogo brando das manhãs de sol.
Mexa com muito entusiasmo.
Ao ferver, não esqueça de colocar
Uma dose de esperança
E várias gotas de liberdades.
Sorrisos largos e abraços apertados,
Para dar um gosto especial.
Quando pronto,
assim que os olhos começarem a brilhar,
Sirva-o de braços abertos.

Sérgio Vaz



Por: José Vilson Lima Chagas – 1 semestre - jose.vil.son@hotmail.com

As sem razões do Amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

(Carlos Drummond de Andrade)


Roberta Camila Bernussio Moreira - roberta_camila@rmtornearia.com

A Natureza

"Nestas ruas frias, de decoração suja
Ainda consigo te ver
Em uma esquina ou em uma calçada
Você resiste, tentando sobreviver
Cada nascimento humano
Uma morte para você
Mais uma área será devastada
Para ser lar de um novo ser
Mas e seu lar?
Invadimos e tomamos de você
Ou será que tomamos de nós mesmos?
O natureza para onde estamos te levando
Sem o alimento que sai de sua terra
Que forças teremos para impedir sua morte
Sem a água que sai de seus regaços,par nos hidratar
Que lágrimas choraremos por ti?
Pois quando tu morrer
Morreremos junto
Sem ti não podemos viver"

































Por: Viviane dos Santos Ferreira 2º semestre Letras, vyvy.zinha@hotmail.com

Carta ao Anjo

Admirável anjo;

Os dias têm passado tão depressa, não acha? Você deve estar se perguntando o porquê deste meu comentário... pois bem, é que eu queria vê-lo. Sei que isso não é possível, mas fico contente em poder sentir tua presença.
Sabe, tenho pensado muito em todos os momentos em que esteve comigo, me protegendo. Você se lembra de quando eu ia atravessar aquela avenida super agitada? Foi quando eu senti algo me segurando... eram tuas mãos. Como foi bom saber que foi você quem evitou o pior.
Espero que não tenha esquecido também de quando fui fazer a minha primeira entrevista de emprego. Que coisa! Eu nem conhecia essa cidade direito, mas você estava lá. Ajudou-me a não me perder, me guiou e me protegeu novamente.
Desde quando eu era pequenina você tem me envolvido em tuas asas, tem cuidado de mim tão bem. Sei que de longe você estava a me observar, sempre preocupado com minha felicidade, meu bem estar. Eu sei disso! Aliás, eu sinto isso!
Você sempre foi quem eu sempre esperei que fosse. Nunca faltou nada para mim e para minha irmãzinha. Você cuidava de nós com tanto carinho, tanto cuidado.
Lembro-me das noites em que minha irmã esteve doente. O teu instinto protetor nunca falhou. Esteve sempre presente. Sempre! Até quando tive que sair urgente da escola porque estava sentindo muitas dores, se lembra? Ah como você cuidou de mim. Guiou-me até o hospital. Minha mãe ficou tão preocupada, tadinha. Mas você estava ali, também preocupado com minha saúde, minha proteção.
Sei que em todos os momentos ruins que passamos você esteve presente com tua principal função: proteger e cuidar!
Mas eu preferia que as coisas não tivessem ocorrido da maneira que ocorreram. Tua função sempre foi a mesma, mas a “profissão” não.
Todas as noites eu conversava com você e com o nosso bom Deus. Por que bem agora tenho que conversar somente com Ele?
Porque logo você tinha que tornar-se meu anjo? Por quê? Você poderia estar bem mais próximo do que está hoje. Pelo menos tua presença seria mais forte. Por que Ele escolheu logo você? Será que ele percebeu o quanto você me ama, me protegia e cuidava de mim e talvez quisesse que você se tornasse um de Seus anjos protetores? Um ser preparado para essa “profissão”?
Eu não sei e nunca vou saber. Só sei que quando te perdi, passei a perceber o quanto a vida passa depressa. O quão curto é o tempo e como devemos curtir a vida em cada rápido segundo seu.
Em um momento posso estar sorrindo, em outro posso tornar-me o anjo de outra pessoa.
Com você aprendi a amar, a respeitar e principalmente, a cuidar! Tenho muito orgulho de você, querido pai.
Eu te amo e sempre te amarei. Jamais esquecerei o quanto tua presença e proteção foram e são importantes para mim e para nossa querida mamãe e irmãzinha.

De uma pessoa que te ama muito,
Tua filha.

Por: Caroline Lima Barbosa, do 2º semestre. - carol.m.e.l@hotmail.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Feira da Profissões

No dia 29/10 das 13h as 17h a UNIP realizará a Feira da Profissões. Trata-se de um evento aberto a comunidade que será convidada para orientação profissional.
Vamos participar pessoal!
Por:Michelle Almeida - chelleduda@yahoo.com.br
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Poesia Matemática


Às folhas tantas 
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia 
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide, 
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida 
paralela à dela
até que se encontraram 
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação 
traçando 
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. 
E enfim resolveram se casar
constituir um lar, 
mais que um lar, 
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade 
integral e diferencial. 
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes 
até aquele dia 
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu 
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos. 
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade. 
Era o triângulo, 
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração, 
a mais ordinária. 
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser 
moralidade
como aliás em qualquer 
sociedade.
Millôr Fernandes

Por: Tatiane de Almeida Souza - tatiane.contato@yahoo.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011


Um grito na escuridão

Sou filha de uma geração sem sonhos.
Vivo dentro de uma bola de cristal
E procuro em outros ângulos
Um novo sentido que me torne real
A minha alma esta presa dentro de pensamentos vazios
O que torna oca, muito mais do por dentro.
Sem qualquer outro sentimento
Estou presa a escuridão
Apenas ouço meus próprios gritos ecoando
Pela talvez obliqua mas silenciosa solidão

Por: Vaneza Dos Santos Piauy - vaneza_santospiauy@hotmail.com